Um exemplo disso é o coletivo feminista As Queridonas, que atua na zona norte de São Paulo e tem como objetivo a proteção das mulheres na periferia, além de se posicionar contra a violência institucional e doméstica, bem como a falta de moradia para as mulheres. Madalena Figueiredo, enfermeira e integrante do coletivo, ressalta a importância de projetos como esse para garantir a segurança e os direitos das mulheres.
Além disso, a marcha do Dia da Mulher também foi marcada por reivindicações e protestos em prol dos direitos das pessoas trans, travestis e não binárias. Wend Oianiyi, gestora cultural, enfatizou a importância de incluir essas pessoas no movimento feminista, já que também enfrentam desafios e discriminações em sua trajetória.
Já Olivia Gurjão, aposentada e ativista da Bancada Feminista, participou da manifestação com uma bandeira em punho, demonstrando seu apoio e sua longa trajetória de luta pelos direitos das mulheres. Ela enfatizou a importância de estar engajada no movimento feminista desde jovem e de continuar lutando por um mundo mais justo e igualitário para todas as mulheres.
Em um cenário de tantos desafios e obstáculos, a luta pela legalização do aborto e pelos direitos das mulheres e das pessoas trans, travestis e não binárias segue firme e forte, impulsionada pela mobilização e determinação de ativistas e defensoras dos direitos humanos.