Certa manhã, compartilhei essa descoberta com meu parceiro, que, mesmo a caminho do trabalho, decidiu se render ao experimento. Inicialmente, houve hesitação e estranhamento, mas conforme os segundos se passavam, a familiaridade, o calor e o bom humor foram surgindo. Os braços se estreitaram, os corpos se unificaram e a entrega mútua se solidificou. Ao completarmos os 20 segundos, o desabraço foi rápido, mas o dia seguiu de forma um pouco mais cúmplice.
Posteriormente, contei a história para uma amiga, que não hesitou em experimentar o abraço de 20 segundos em sua casa e até ensinou aos filhos. Esta simples informação, baseada em algo lido na internet, acabou se tornando uma prática em diversos lares, transmitindo conexão, calma e prazer.
Assim, nasceu essa crônica, inspirada pela simplicidade e beleza de um gesto tão humano como o abraço. Na penumbra do quarto, refleti sobre a importância de se conectar, de integrar e de compreender a profundidade desse ato ancestral.
Portanto, decidi compartilhar o poder dos 20 segundos de abraço, indo além das pesquisas sobre oxitocinas, serotoninas e endorfinas. A verdade indelével do abraço está na sua essência, na capacidade de nos conectar e nos reenergizar. E ainda nem mencionei o beijo de 6 segundos.
Assim, enquanto eu continuar espalhando essa prática, espero que mais pessoas possam experimentar a magia contida em um abraço sincero e prolongado. Afinal, não é apenas o tempo de duração que importa, mas sim a intensidade e o significado que um abraço pode carregar em nossas vidas.