É fundamental agregar diferentes identidades nas políticas públicas, levando em consideração questões fisiológicas compartilhadas por diversos grupos. Negar a existência das pessoas trans que passaram por transição e possuem características de seu nascimento não elimina sua presença. No entanto, apagar a identidade das mulheres em favor da inclusão das pessoas trans não é a solução, podendo gerar mais conflitos e alimentar discursos transfóbicos.
Recentemente, a deputada Erika Hilton, do PSOL-SP, propôs a inclusão do termo “pessoas que gestam” ao lado de mulheres e meninas, gerando discussões importantes sobre a linguagem inclusiva. O debate na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família ressaltou a importância de reconhecer a diversidade de identidades sem excluir nenhum grupo.
É crucial lembrar que a luta por igualdade de gênero não deve limitar a identidade das mulheres, mas sim ampliar as possibilidades de reconhecimento e respeito a todas as pessoas. A negação da identidade feminina é mais uma forma de violência e limitação, reafirmando estereótipos e prejudicando a evolução cultural e social. Reconhecer e valorizar a identidade feminina é fundamental para promover mudanças significativas na sociedade.
Portanto, é essencial manter o respeito e a valorização da identidade de todas as pessoas, sem excluir ou marginalizar nenhum grupo. A diversidade de identidades deve ser celebrada e respeitada, garantindo que todos tenham espaço e visibilidade na sociedade. A luta pela igualdade de gênero continua, e é papel de todos reconhecer e valorizar a identidade de cada indivíduo, independentemente de rótulos ou categorizações pré-estabelecidas.