Em seu novo cargo, Moser tem a possibilidade de receber uma remuneração de até R$28,6 mil, dependendo da sua participação nas reuniões mensais do Conselho. Cada membro titular recebe o valor de R$4.770 por sessão a que comparecem, com um limite de seis reuniões por mês, o que significa que Moser pode ganhar até R$28.620.
Moser foi demitida do Ministério do Esporte há cerca de dois meses, após pressão do centrão. Sua substituição foi realizada pelo deputado federal André Fufuca, considerado um dos políticos mais próximos do presidente da Câmara, Arthur Lira. A demissão da ex-ministra causou tristeza e consternação em sua equipe, que acreditava estar interrompendo temporariamente uma política pública de esporte inclusiva, democrática e igualitária no governo federal. Moser, por sua vez, afirmou que entregou muito, mesmo tendo tido pouco tempo para mudar a realidade do esporte no Brasil.
O Conselho Fiscal do Sesc é responsável por fiscalizar e examinar a prestação de contas da instituição, além de representar e fazer proposições ao Conselho Nacional caso ocorram irregularidades no orçamento. Atualmente, o colegiado é composto por representantes do comércio, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério do Planejamento, INSS, Ministério do Desenvolvimento Social e representantes dos trabalhadores indicados pelas centrais sindicais que atendem aos critérios estabelecidos pelo ministro do Trabalho.
Essa nomeação de Ana Moser para o Conselho Fiscal do Sesc pode ser vista como um reconhecimento de sua experiência e conhecimento no campo esportivo. Sua participação no colegiado pode contribuir para uma melhor fiscalização e prestação de contas da instituição, garantindo a transparência na utilização dos recursos. Além disso, Moser traz consigo a perspectiva de equilíbrio de gênero, sendo uma voz representativa das mulheres no campo esportivo. Resta acompanhar como a ex-ministra irá desempenhar seu novo papel no Conselho Fiscal do Sesc e quais serão os impactos de sua nomeação na instituição.
