A nota oficial ainda citou as palavras de Nelson Mandela, que declarou que “nossa liberdade é incompleta sem a liberdade dos palestinos”, reforçando a solidariedade do país africano com a causa palestina. Além disso, o governo sul-africano também anunciou que notificará o Conselho de Segurança da ONU sobre a decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ), ressaltando que o “poder de veto exercido por Estados individuais não pode frustrar a justiça internacional”.
A África do Sul espera que outros Estados, conscientes do risco de genocídio enfrentado pelos palestinos, ajam de forma independente e imediata para pressionar Israel a pôr fim aos ataques. O país africano ressaltou a obrigação de todos os Estados de cessarem o financiamento e a facilitação das ações militares de Israel, que são consideradas plausivelmente genocidas.
Ainda em relação à decisão da CIJ, o comunicado destacou que, embora a corte tenha feito recomendações para que Israel previna um genocídio em Gaza e permita a entrada de ajuda humanitária, não foram detalhadas quais ações específicas devem ser tomadas nesse sentido. Tel Aviv, por sua vez, terá um mês para apresentar um informe sobre as ações já tomadas em resposta à acusação de genocídio feita pela África do Sul.
Por fim, a África do Sul expressou a esperança de que Israel não busque frustrar a aplicação da ordem da CIJ, mas sim cumprir integralmente as recomendações feitas. A solidariedade do país africano com a causa palestina foi reiterada e a expectativa é de que a pressão internacional leve a um desfecho positivo para o povo palestino em meio ao conflito com Israel.”
