Noventa e cinco anos depois, a obra de domínio público possibilita que qualquer criador utilize os gráficos e roteiro do curta-metragem de sete minutos para transformá-lo como achar melhor. Entretanto, a Disney, agora uma empresa multinacional de lazer, protege a imagem de seu icônico rato. A empresa especifica que somente a versão de 1928 do Mickey Mouse está livre de direitos autorais, deixando as versões posteriores, com um visual mais conhecido pelas crianças, ainda protegidas.
Apesar do fim dos direitos autorais da primeira versão, os direitos de marca registrada que protegem a imagem do Mickey Mouse ainda estão em vigor. A Disney, que coloca uma cena de “Willie’s Steamboat” na abertura de todos os seus filmes, busca dissuadir seus concorrentes de utilizarem imagens do curta.
Em suma, a obra original de Mickey Mouse está disponível para reinterpretação e uso livre, mas a imagem icônica do personagem permanece protegida, refletindo o alcance e a importância da criação de Walt Disney, que se tornou um símbolo global da cultura popular.
Essa proteção da imagem de Mickey Mouse pela Disney demonstra como as empresas buscam manter o controle sobre suas criações e propriedade intelectual, garantindo que a identidade de suas marcas permaneça intacta. A discussão sobre direitos autorais e domínio público continua atual, especialmente diante do avanço da tecnologia e da facilidade de reprodução e transformação de obras originais. O legado do Mickey Mouse e sua importância na cultura pop ainda permanecem vivos, mantendo-se como um exemplo de como personagens podem se tornar símbolos globais e atemporais.
