O General Marco Antonio Freire Gomes, que lidera o Exército atualmente, tinha apenas sete anos de idade quando João Goulart foi deposto pelos militares. Já o Almirante Almir Garnier Santos, da Marinha, e o Brigadeiro Carlos Almeida Baptista Junior, da Aeronáutica, eram crianças com menos de quatro anos na época do golpe.
No comunicado, as Forças Armadas reafirmaram o compromisso com a democracia e destacaram a importância de se preservar a memória histórica do país. Além disso, ressaltaram a necessidade de promover um debate saudável e democrático sobre o período do regime militar, reconhecendo os erros e violações de direitos humanos que ocorreram naquele período.
O golpe de 1964 foi um marco na história do Brasil e teve consequências que moldaram o país por décadas. A censura à imprensa, a perseguição política e a violação dos direitos civis foram algumas das marcas deixadas pelo regime militar.
À medida que nos aproximamos do aniversário de 60 anos do golpe, é fundamental que a sociedade brasileira reflita sobre o passado e reafirme seu compromisso com a democracia e com os direitos humanos. A nota divulgada pelas Forças Armadas é um passo importante nesse sentido, pois reconhece a importância de se reconhecer e aprender com os erros do passado para construir um futuro mais justo e democrático para todos os brasileiros.