118 detentos são presos por violarem saída temporária em São Paulo, após parceria inédita entre Secretaria da Segurança Pública e Justiça

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo anunciou a prisão de 118 detentos que violaram os termos da saída temporária, conhecida popularmente como “saidinha”. As detenções ocorreram entre os dias 12 e 16 de setembro, resultando de uma parceria inédita entre a secretaria e o sistema judicial.

A novidade dessa parceria está no acesso que os policiais passaram a ter aos processos dos réus beneficiados pela saída temporária, por meio de tablets instalados nas viaturas. Essa medida permite aos policiais verificar, em tempo real, se os condenados estão cumprindo as regras impostas pela Justiça durante seu período de liberdade temporária. Um exemplo disso é a verificação do horário em que os detentos devem estar dentro de suas residências.

De acordo com o secretário da Segurança, Guilherme Derrite, o alto número de prisões evidencia a eficiência do projeto inédito. A ideia é combater diretamente a reincidência criminal, retirando das ruas os condenados que possam cometer novamente algum tipo de crime. Além disso, a medida visa proporcionar uma maior sensação de segurança para a população durante as saídas temporárias dos presos.

Antes dessa parceria entre a Polícia Militar e o sistema judicial, a comunicação sobre a captura de infratores que desrespeitavam as medidas cautelares não era feita de forma direta. Isso tornava o processo menos eficiente e mais lento.

Essa iniciativa representa um importante avanço no sistema de monitoramento dos condenados que são beneficiados pela saída temporária. Ao possibilitar que a polícia tenha acesso às informações necessárias para verificar o cumprimento das regras estabelecidas pela Justiça, a chance de identificar qualquer desvio de conduta dos detentos é ampliada, contribuindo assim para a redução da criminalidade.

A parceria entre a Secretaria da Segurança Pública e a Justiça é um exemplo concreto de como a tecnologia pode ser aliada na resolução de demandas sociais e no aprimoramento do sistema de segurança. Espera-se que essa iniciativa seja vista como um modelo a ser seguido por outras unidades federativas, contribuindo para melhorar a eficiência do combate ao crime e promover uma maior sensação de segurança para a população.

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