A descoberta das atividades ilegais dos militares ocorreu através da análise do celular do denunciado Júlio César Ferreira dos Santos, que já respondia por um duplo homicídio na 1ª Vara Criminal de Belford Roxo. A partir dos dados obtidos do aparelho, foi identificada uma organização criminosa composta por PMs lotados no Setor Alfa do 39º batalhão, os quais extorquiam comerciantes e mototaxistas da região, além de desviarem drogas, armas, celulares e peças de veículos apreendidos para comercialização, sem registro policial.
A prisão dos envolvidos resultou em suas transferências para a Unidade Prisional da Polícia Militar, localizada em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Todos eles enfrentarão procedimentos administrativos disciplinares que podem culminar em suas demissões.
Em resposta ao ocorrido, a Secretaria de Estado de Polícia Militar emitiu uma nota afirmando que não compactua com desvios de conduta por parte de seus membros e prometeu punições severas, conforme as normas internas da corporação, caso as acusações sejam confirmadas durante a investigação em curso.
A ação do Ministério Público e a consequente prisão dos policiais militares envolvidos destacam a importância do combate à corrupção e à má conduta dentro das instituições de segurança pública, visando preservar a integridade e a confiança da população nas forças policiais. Este episódio ressalta a necessidade de um rigoroso controle e fiscalização sobre as atividades das forças de segurança, visando coibir práticas criminosas e manter a ordem e a segurança pública.






