De acordo com o levantamento, oito em cada dez brasileiros admitiram ter dado crédito a notícias falsas em algum momento. Os temas mais recorrentes dessas fake news incluem vendas de produtos, propostas eleitorais, políticas públicas como vacinação, escândalos políticos, economia, segurança pública e sistema penitenciário. Essa disseminação de informações falsas acaba gerando desconfiança e confusão na sociedade.
A pesquisa também apontou que 65% dos entrevistados acreditam que as fake news são distribuídas com o auxílio de robôs e inteligência artificial. Além disso, o estudo constatou que o maior risco da desinformação é a eleição de maus políticos, seguido pela possibilidade de atingir a reputação de indivíduos e causar medo na população em relação à segurança.
Outro aspecto relevante identificado pela pesquisa foi o impacto emocional causado pela crença em notícias falsas. Sentimentos como ingenuidade, raiva e vergonha foram mencionados por aqueles que foram enganados por informações incorretas. Além disso, 24% da população já foi acusada de disseminar fake news por pessoas com visões diferentes.
Diante desse cenário preocupante, o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, destaca a importância de adotar medidas educativas para combater a propagação de conteúdos falsos. Ele ressalta a necessidade de promover a educação midiática e verificar rigorosamente as fontes de informação, a fim de garantir que a população receba informações precisas e confiáveis.
Diante desses dados preocupantes, fica evidente a urgência de ações concretas para combater a disseminação de fake news e promover a circulação de informações verídicas e confiáveis na sociedade brasileira.