O piloto reportou por telefone ao dono de um heliponto em Ilhabela que estava enfrentando dificuldades para cruzar a serra do Mar devido à falta de visibilidade causada pelo mau tempo. Durante a conversa, o piloto solicitou ao dono do heliponto que providenciasse um táxi para buscar os passageiros após o pouso no litoral.
Segundo o relato do dono do heliponto, as condições meteorológicas estavam atrasando a chegada do grupo a Ilhabela. O piloto mencionou que estava na “fazendinha” e que não conseguia cruzar devido à neblina, descrevendo a situação como “tudo fechado, tá colado”.
As más condições do tempo na serra foram corroboradas por Letícia, que relatou ao namorado um pouso de emergência em uma área de mata, enviando um vídeo que mostrava forte neblina ao redor da aeronave.
Até o momento, as buscas estão concentradas na Serra do Mar, entre cidades do interior e do litoral. A Força Aérea Brasileira (FAB) utiliza um avião, enquanto a Polícia Militar realiza voos com um helicóptero Águia. A Defesa Civil estadual informou que até as 14h40 desta terça-feira não havia notícias sobre o paradeiro da aeronave.
A situação continua preocupante, já que a neblina e outras condições climáticas adversas podem dificultar as operações de busca e resgate. A família das passageiras e demais envolvidos aguardam ansiosamente por notícias sobre o paradeiro do helicóptero desaparecido. A expectativa é de que as autoridades continuem empenhadas em localizar a aeronave e seus ocupantes, para que sejam prestados os devidos socorros e pronto atendimento. A esperança é de que a tripulação e os passageiros sejam localizados com vida e em segurança.
