A morte de Cleriston foi lamentada pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que afirmou que, aparentemente, a morte ocorreu por “causas naturais”. No entanto, a Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal foi quem comunicou a morte ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, afirmando que o óbito aconteceu por “mal súbito”. A defesa de Cleriston havia solicitado a liberdade do acusado por questões humanitárias, citando problemas de saúde decorrentes da Covid-19 e complicações cardíacas.
O advogado argumentou que as condições degradantes e insalubres do ambiente prisional poderiam levar a complicações fatais para o acusado. Além disso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se favorável à soltura de Cleriston. Antes de sua morte, a defesa também havia solicitado a restituição de seu celular, que foi apreendido durante as investigações.
Diante desses acontecimentos, o caso de Cleriston Pereira da Cunha evidencia a necessidade de uma investigação minuciosa e transparente para esclarecer as circunstâncias de sua morte. A solicitação da defesa de informações detalhadas e a apresentação do laudo do IML ao STF são passos fundamentais para a compreensão e esclarecimento deste trágico desfecho. A atuação do ministro Alexandre de Moraes e a manifestação da PGR também serão cruciais para garantir que a justiça seja feita neste caso delicado.