A entrevista foi pautada por imagens que serviram de base para diversas perguntas ao músico, que, simpático e aparentemente um pouco cansado, não fugiu de nenhuma questão. No entanto, suas respostas não revelaram nada realmente surpreendente. McCartney, mesmo diplomático, não conseguiu dar informações reveladoras sobre sua relação com o Brasil. O apresentador, Pedro Bial, e a equipe do programa tentaram ressaltar a ligação do ex-Beatle com o país, porém ficou claro que, na melhor das hipóteses, essa relação é tênue.
Paul McCartney tem uma longa história com o Brasil, tendo feito sua primeira visita ao país em 1990, quando já estava na rota dos grandes shows internacionais. Ao longo de sua carreira, ele lotou estádios por todas as cidades onde se apresentou e demonstrou um carinho especial pelo público brasileiro. No entanto, ao ver a entrevista, fica evidente que o músico não tem uma conexão especial com a cultura brasileira. Ele até mesmo admitiu não se lembrar do nome de um artista brasileiro que assistiu em Nova York anos atrás.
A entrevista talvez tenha sido morna devido ao foco excessivo na suposta relação de McCartney com o Brasil. O programa ganhou mais interesse quando abordou outras questões, como a última música lançada pelos Beatles, “Now and Then”. Cada vez mais, fica claro que o ex-Beatle não tem novidades bombásticas para contar, e a entrevista acabou sendo menos reveladora do que se esperava.
Paul McCartney é uma entidade no mundo da música e, aos 81 anos de idade, é natural que ele não tenha mais muitas novidades para contar. A entrevista a Pedro Bial acabou sendo morna, sem grandes revelações sobre a relação do músico com o Brasil. Apesar disso, é inegável o talento e a relevância de Paul McCartney na história da música. Sua contribuição para a cultura musical é indiscutível, e mesmo sem uma conexão especial com o Brasil, ele continua sendo um dos gigantes da música de todos os tempos.